O ponto de partida para um bom café especial começa na escolha das variedades, altitude, solo, local para plantio e característica geográfica. Depois do plantio, é necessário que a lavoura seja bem cuidada e adubada, a fim de produzir um grão de qualidade. Os tratos pós – colheita definem o café especial. Quando são colhidos, os diferentes tipos de grãos ficam misturados: verdes, cereja – como são chamados os grãos maduros – e os secos, também conhecidos como boia, que já passaram do ponto de maturação. Para o café especial os grãos cereja costumam possuir qualidade mais elevada. 

Vista de cima, as lavouras de Cristina, na região da Mantiqueira de Minas, parecem formar infinitas trilhas que levam sempre para o mesmo tesouro: O Café.

Nascida em berço simples, a história da Família Afonso tem como início muito trabalho e dificuldade. Antes de enveredar pela produção cafeeira, Sebastião Afonso da Silva, o patriarca da família Afonso, cultivou arroz com sua família. Como 11º filho de um total de 21 irmãos, Sebastião cresceu plantando arroz em terras arrendadas, sem grandes expectativas, estudou somente até a 4ª série do ensino fundamental. Apenas quando o arroz se tornou inviável para a família que entrou no ramo da cafeicultura. Logo o amor pelo grão fez florescer o café que hoje carrega destaque mundial.

Conhecida como cidade Imperatriz, Cristina hoje possui como maior tesouro o café.
Em meio a Serra da Mantiqueira, a cerca de 1025 metros de altitude e pouco mais de 10 mil habitantes, o município de Cristina mantém aquele ar bucólico das pequenas cidades de Minas Gerais, com suas tradições e o caloroso tratamento a quem por aqui passa. O município vem ganhando destaque pelo mundo através da qualidade dos cafés que produz.